Era de Saturno: entenda mudanças que virão nos próximos 36 anos

saturno

Neste dia 20 de março, saímos da Era Solar, em que o Universo foi regido pelo Sol por 36 anos, e entramos no ciclo de Saturno, onde estaremos pelos próximos 36 anos. Seremos obrigados a deixar cair as máscaras e isso pode não ser muito fácil, especialmente para os nascidos entre 20 de março de 1981 e 19 de março de 2017. Eles são filhos do Sol e devem aprender as qualidades desse luminar. A sociedade ensinou-os a viver nas sombras e agora devem encontrar a si mesmos, compreender quem realmente são em profundidade.

Até o dia 19 de março de 2017, vivemos o narcisismo da Era Solar, que nos trouxe alguns males. Veja a seguir.

Imagem acima de tudo: silicone, bumbum durinho, barriga negativa
Como indivíduos, tivemos um investimento excessivo na imagem. O narcisismo empurra as pessoas a preocupar-se mais com a imagem do que com os seus próprios sentimentos. Agindo “sem sentimentos”, tornamo-nos sedutores e manipuladores, para obtermos poder e controle. Nos tornamos egocêntricos, voltados para os próprios interesses, mas carentes de valores emocionais verdadeiros. Sem um sentido mais profundo de “si mesmo”, vivemos a vida de maneira vazia.

Na necessidade de sermos perfeitos, mas na aparência, vamos nos aperfeiçoando detalhadamente: no corpo, com as plásticas, silicones, preenchimentos, tratamentos a laser e no sexo perfeito, automatizado, distante das emoções. Robôs autômatos e guiados pelos desmandos sociais.

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Sociedade dividida: homem x mulher, esquerda x direita e por aí vai…

Como sociedade, podemos entender o narcisismo como uma perda de valores humanos: ausência de interesse pelo meio ambiente, pela qualidade de vida, pelos semelhantes. Uma sociedade que sacrifica o meio ambiente em nome do lucro e do poder e mostra total isenção de sensibilidade humana.

O mundo material ocupa lugar superior à sabedoria, à experiência humana. O sucesso é mais importante que o respeito a si mesmo e à dignidade. Vivemos na superficialidade e, nesse movimento, vamos nos dividindo entre o que somos realmente e nosso sucesso pessoal e social. Dessa maneira, nossa frustração, ansiedade e sentimento de vazio só crescem.

Temos que ser eficientes em tudo

Com uma vida cada vez mais vazia, nos distanciamos mais de nossa humanidade. O objetivo principal é a eficiência. É necessário e quase vital sermos eficientes em tudo. Ser humano incorre em erros, falhas, faltas. Mas caminhamos distantes da ternura, da compaixão, da verdadeira solidariedade.

E quanto mais forte e eficiente for sua imagem, maior o reconhecimento. Quanto maior seu status social, mais intenso o aplauso. E o que determina esse reconhecimento? O poder que você conquista, seja pela sua beleza, capacidade de não envelhecer, ter uma boa colocação, trabalhar em uma empresa de porte e sucesso.

Dever de ser feliz e realizado

Esse é outro mal que a Era Solar nos trouxe, escondido em sua sombra: a felicidade como dever. E os laboratórios enriquecem cada vez mais exatamente por isso. Perdemos o fio, nos perdemos nas imagens adequadas para alcançarmos objetivos que, na maioria das vezes não são nossos.

Máscaras irreais

Criamos uma máscara social que se mistura à pessoal, até que começamos a sufocar. E quando isso acontece, pode ser tarde demais para retirá-la.

A Era Solar foi construída sobre bases frágeis, pois há um grau enorme de irrealidade nela e em todos nós, que nos deixamos levar pelos seus enganos. As bases sociais narcisistas devem cair por terra e junto com ela, toda irrealidade individual, coletiva e social. A irrealidade é neurótica, mas também esbarra na psicose. Existe muito de loucura nesta sociedade que criamos e vivemos e, nós mesmos, não estamos dando conta dela.

E agora? É hora de o Universo colocar ordem na casa

Neste final de ciclo que vivemos agora, precisamos refletir sobre o que nos levou a criar algo tão irreal em termos de sociedade e compreender as causas culturais e pessoais que nos levaram a isso. O que aconteceu conosco, para um distanciamento tão intenso de nossas emoções e sentimentos? Para um distanciamento tão severo de nós mesmos?

Saturno traz regras e é exigente

Saturno é um deus conservador, que preza pelo cumprimento das leis, normas e regras.

Creio que tudo o que for muito polar ao ciclo que passou, não resiste muito tempo, pois devemos todos ressignificarmos valores antigos e não ressuscitá-los, pois o processo evolutivo da humanidade caminha para a frente. Uma séria ressignificação de valores, inexistentes nas últimas décadas, será necessária. Mas nunca a retomada dos antigos, pois não fariam mais sentido, depois de tantas conquistas.

O símbolo de Saturno é uma caveira com uma foice nas mãos, o que significa que, assim que ele começa a derramar suas energias sobre nós, haverá uma tendência a ceifar tudo o que não serve mais para o nosso processo evolutivo. A maneira que isso vai acontecer, não tem como prever, pois pode ser através de pequenas ações pontuais ou algo que envolva uma grande parte da sociedade ou ela toda.

Em um segundo momento, nos adaptamos à sua força e exigência e começamos a buscar por alguma ordem dentro de nós mesmos. Os processos emocionais se tornam mais profundos e todos os que evitaram o contato consigo mesmos podem sofrer mais nessa transição.

Saturno não é só disciplina, mas também expansão da consciência

Saturno é conhecido como o Senhor do Carma, isso porque ele simboliza um processo psíquico mais profundo, que brota com algum tipo de experiência, interior e/ou exterior. Saturno não simboliza apenas os limites, a dor, as exigências, a disciplina, os obstáculos, mas como processo psíquico, está atrelado à ampliação ou expansão da consciência de todos nós como indivíduos e como humanidade.

Nossa psique caminha na direção à unidade, ao verdadeiro ser. E tudo o que tem impedido essa expansão de consciência acontecer será ceifado, dentro e fora de nós. Enquanto ignoramos nossos processos psíquicos, nossas necessidades mais profundas na direção de nós mesmos, o carma acontece. Saturno é o nó que precisamos desatar, para dar o passo à frente, para compreendermos de maneira aprofundada quem somos, verdadeiramente.

Temos à nossa frente, 36 anos, que devem ser vivenciados com a maior consciência possível, com responsabilidade por nossos pensamentos, palavras e ações e, dessa maneira, crescermos todos juntos, como humanidade.

É muito importante lembrarmos que as circunstâncias exteriores de nossas vidas são, na verdade, mudanças psíquicas interiores por que passamos e sofremos. A psique, como um todo, é uma energia dinâmica, que está por trás de todo acontecimento para o nosso desenvolvimento e crescimento.

Quando passamos por nossos processos psíquicos, de alguma maneira, seja através de uma psicoterapia profunda, da meditação disciplinada ou alguma outra forma que nos empurre para nós mesmos, precisamos estar plenamente conscientes deles. Caso contrário, nos tornamos marionetes nas mãos do destino, Carma, ou seja qual for o nome que você queira dar para esse processo.

A consciência é nosso melhor caminho. Mas não uma consciência superficial. É necessário o aprofundamento emocional, para chegarmos no que existe de mais profundo em nós. Somente através da descortinação do véu que encobre nossa identidade poderemos viver a transformação necessária, que este próximo ciclo de Saturno exigirá de todos nós.

É hora de arregaçarmos nossas mangas e trabalharmos duro na direção do crescimento e evolução de todos nós, com indivíduos e como humanidade.

Por Eunice Ferrari, astróloga e psicoterapeuta

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