Reiki: Medicina da sensibilidade com a cura pelas mãos

Curso de Reiki - Espaço Luz e Vida

Por Leandra Francischett

Alma em paz. Corpo, mente e espírito em harmonia, a pessoa como alvo dos cuidados e não a doença em si. Este é o objetivo das terapias complementares, aliadas ao tratamento convencional.

Não se trata de milagre ou curandeirismo. Marina Carvalho, que aplica reiki, explica que é um método de cura simples, a partir de uma técnica antiga de imposição das mãos, e não tem relação formal com nenhuma religião, culto, dogma ou sistema de crença.

“Ao receber reiki, a energia de cura sustenta a capacidade natural do corpo de curar a si mesmo como uma prioridade. Isso significa que sua energia libera negatividade, bloqueios e toxinas do corpo.”

Trata ansiedade, depressão, síndrome do pânico, enxaqueca, dores ciáticas, no pescoço e na região superior das costas, resfriados e gripes, bronquite, alergias, artrite, insônia e alterações de humor, além de contribuir para concentração, fortalecimento e autoconfiança.

Método científico

“Reiki é um método científico que atua como auxiliar em casos de depressão, psicose, síndrome do pânico e esquizofrenia, pois a energia potencializa o tratamento ou terapia ativando glândulas, órgãos e todos os sistemas do corpo, em particular o nervoso e o imunológico. Potencializa a ação positiva dos medicamentos ao mesmo tempo que diminui os efeitos colaterais indesejados”, destaca Marina.

O caráter científico desta terapia foi comprovado recentemente, tanto que o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, já conta com o Núcleo de Cuidados Integrativos, que compreende reiki, kundalini, ioga, meditação, acupuntura, musicoterapia, técnicas corporais e de relaxamento. “Essas práticas estavam nos hospitais, informalmente, havia décadas, por uma demanda dos pacientes. Agora, elas estão sendo oficializadas pelos hospitais, o que significa maior rigor na aplicação desse atendimento”, afirma Plínio Cutait, mestre de reiki e coordenador do núcleo, em matéria publicada na revista Bons Fluidos, de dezembro de 2012. A publicação dedica seis páginas para medicina integrativa, que trata o ser humano como um todo.

Conforme o texto, de autoria de Raphaela de Campos Mello, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, atualmente oferece acupuntura, meditação, ioga e toque terapêutico no setor onco-hematológico.

Reiki é uma palavra de origem japonesa, que significa energia vital universal. Seus princípios são: só por hoje, não se zangue; só por hoje, não se preocupe; só por hoje, expresse sua gratidão; só por hoje, seja aplicado e honesto em seu trabalho; e só por hoje, seja gentil com os outros.

Bem-estar

Vanderly “Pretta” de Souza, biomédica, conheceu a terapia do reiki há sete anos, num momento de turbulência em sua vida. Ela não acreditava que isso fosse a solução dos seus piores momentos, mas também não duvidava, porque é disposta ao conhecimento antes de qualquer julgamento. “E realmente ele não foi a solução, mas foi a cura pra mim mesma, para o meu autoconhecimento, cresci como pessoa, como ser humano, porque é uma energia que trabalha o emocional, espiritual e mental.” Ela comenta que os benefícios são notados logo nas primeiras sessões, conferindo relaxamento e uma sensação de paz interior.

“O reiki me traz calmaria em períodos de tormenta psíquica, revigora meus pensamentos e renova minha energia. Sempre faço sessões quando posso ou necessito”, declara Rodrigo Manfroi, odontólogo.

Rosana Cristina Jaques Grisa, professora e advogada, pratica há três anos: “Me dá equilíbrio, sensação de leveza quando estou com o peso do mundo em mim, encontro respostas quando não as tenho. Às vezes chego sugada de energia e o reiki me revigora, me dá paz, calma, equilíbrio, muitas vezes encontro meus caminhos ali”.

Para Deise Salvadori, fisioterapeuta e especialista em acupuntura, esta terapia é capaz de provocar relaxamento, conforto e bem-estar físico e mental.

Fonte: Jornal de Beltrão