Em 2003, a arteterapeuta Glória Chan, 56 anos, do Rio de Janeiro, descobriu que estava com três miomas no útero. Em vez de já iniciar o tratamento alopático, experimentou o reiki.
“As sessões eram diárias. Durante todo o tempo, o acompanhamento ginecológico foi apontando diminuição nos miomas. Depois de seis meses, eles haviam sumido.” Curada, Glória passou a estudar e hoje aplica a técnica em pacientes esquizofrênicos do hospital psiquiátrico onde trabalha. “Eles respondem melhor ao tratamento clínico”, diz.
O reiki é popular entre os adeptos da medicina complementar. “É uma técnica simples, acessível a todos e utilizável em qualquer hora ou lugar”, explica Maria Lúcia de Melo Sene Salvino de Araújo, terapeuta e representante da Associação Brasileira de Reiki, em São Paulo. Segundo ela, a prática foi sistematizada no Japão por Mikao Usui, professor universitário que viveu de 1865 até 1926 em Kioto. Seus estudos se concentravam em descobrir como Jesus conseguia realizar milagres. Rei significa energia vital universal ou cósmica e ki é a energia vital presente em cada ser, que deveria ser reabastecida de forma natural. “A vida moderna prejudica nossos processos. Comemos mal, repousamos pouco, ficamos na frequência do medo e de mágoas. Essa anemia energética causa stress, angústia, desânimo e doenças. O Reiki ajuda a combater esse desequilíbrio”, afirma Maria Lúcia. Existem vertentes dessa terapia no cristianismo, no xamanismo e na cabala.
Fonte: Revista Cláudia – Setembro/2011 – Pesquisa Espaço Luz e Vida – Curso de Reiki